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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Queremos suas fotos

Eu prometi colocar várias fotos da festa aqui, mas a bateria da minha máquina acabou cedo, logo após a cerimônia. Para piorar, várias fotos da cerimônia ficaram desfocadas - cortesia do amigo Carlos Henrique, que fez um grande esforço para vir de São Paulo, mas não se entendeu muito bem com a minha máquina.

Por isso, até que recebamos as fotos oficiais, dos fotógrafos, gostaríamos de receber as imagens que vocês captaram durante a festa. Podem mandar para nababesco@gmail.com, com cópia para pilarclm@gmail.com. Seremos eternamente gratos!

Algumas de nossas fotos ficaram bem legais, e estarão no orkut tão logo eu consiga conectar por algum tempo. Enquanto isso, deixo aqui no blog algumas "premiadas" (Os posts abaixo também falam da festa. Não deixem de ler):

Melhor imagem gay



Noiva mais animada



Melhor beijo


Melhor cena pseudoquasierótica


Melhor pai de tenista na canjebrina


Noivo mais ansioso

Obrigado

A todos que foram a Santa Teresa participar desse momento único para nós, Pilar e eu seremos sempre. A vantagem de fazer um casamento para poucos convidados (chamamos cerca de 150 pessoas, número bem abaixo da média) é saber que todos que estão ali são amigos de verdade, pessoas que gostam muito de nós.

Antes do casamento, muitas pessoas dizem que os noivos não conseguem curtir muito a festa porque precisam falar com muita gente, receber os parabéns, "fazer social" com os convidados. Parte disso é verdade. Nunca abracei e beijei tanta gente no mesmo dia e por isso passei menos tempo dançando ou conversando com os amigos mais íntimos, mas também nunca recebi tanto carinho em tão pouco tempo. Foi tudo muito legal.

Uma idéia genial da Pilar foi dar cartõezinhos em branco para as pessoas escreverem seus recados e pendurarem na cerejeira. Todas mensagens que recebemos tiveram algo de especial. Ganhamos desde desenhos de coraçõezinhos e casais de mãos dadas até textos bem emocionantes. Tinha também uns bem curiosos. Para que você tenham uma idéia, selecionei alguns e coloquei abaixo:

"Dona Magnavita e Mr. Coss, Casal querido! Fiquei emocionado com a cerimônia e a felicidade estampada no rosto de vocês. Alegria nessa nova fase da vida. Beijo, Pedro Henrique" (este eu li durante o café-da-manhã e comecei a chorar!)

"Pilar e Alexandre, parabéns pelo casamento. A cerimônia foi emocionante. Pilar, você está simplesmente linda. Parabéns de novo, Fernanda (irmã do Pedro)" (ô, família simpática!)

"Prima, parabéns por esse dia tão feliz da sua vida. Quero que tudo dê certo para vocês. Felicidades. Beijão para vocês dois. Meu primo e minha prima. Ass. - Fabiano" (também chorei quando li "meu primo"!)

"Que os noivos curtam essa nova fase da vida como a beleza de cada winner do Federer" (não assinou)

"vai lá vai lá ganhei uma preta no candonblé!" (não assinou)

Se eu pudesse scannear, colocaria aqui também os cartõezinhos que ganhamos da Mariana (que desenhou dois coraçõezinhos apaixonados muito lindos), dos meus tios (que também desenharam corações super fofos) e do Matheus, primo da Pilar que tem 5 anos e desenhou um casal se abraçando.

Deixo um agradecimento mais especial ainda ao pessoal da redação que não pôde chegar a tempo de ver a cerimônia porque estava trabalhando, mas fez esforço para aparecer a tempo de dar um abraço. Marcão, Simone e namorado, Gabi, etc. Senti falta da Carol, mas imagino que ela tenha feito o possível para ir.

O dia

Seguindo a temática "guia-para-marinheiros-de primeira-viagem" que o blog adota, faço este post para quem nunca se casou, mas o texto também é para todos os amigos que ficaram do meu lado, perguntando se eu estava nervoso, imaginando o que eu estava sentindo.

A primeira coisa que vem à mente agora (escrevo este post logo na manhã seguinte) agora é que tudo passa rápido demais, então é bom aproveitar todos os detalhes. As horas até o casamento são mais curtas, a cerimônia passa voando, e festa acaba antes do que você gostaria.

No meu caso, as coisas foram ainda mais rápidas por causa do esquema secreto que montei para cortar o cabelo. Tive que ir para a casa da Aline (uma das madrinhas) e combinar isso com os fotógrafos (aliás, que casal simpático!) sem que ninguém da família soubesse.

Apenas o Black (Adriano, o padrinho que fez o discurso) sabia, mas isso era porque ele é que iria cortar meu cabelo.

Depois disso, fui rapidinho para Santa Teresa, para me arrumar. Quando olhei, já eram quase 16h, e saí do camarim para curtir o local. Essa parte é muito legal. Você cumprimenta os amigos, vê gente que nunca tinha visto de terno, e vê as amigas com vestidos lindos (Bia, Ana Cláudia, Aline, Lívia-Rosa-Seco, etc. - estavam todas gatíssimas) e decotões (que eu só olhei antes de colocar a aliança, viu, Ana?).

Todo mundo pergunta se você está nervoso, ansioso, dá abraços, parabeniza, etc. São minutos que voam, mas são momentos bem legais para curtir o lugar e ver as pessoas. Ainda acabei conhecendo pessoas bem legais. Uns eram convidados da Pilar, outros amigos de amigos meus. A Graziella, namorada do Fabrizio, por exemplo, é um amor de menina. Pilar e eu a adoramos. Muito fofa! Ela é um ace, Fabrizio!

Aí chega a noiva e a ansiedade vai lá pro alto! Quem estava perto de mim viu que eu fiquei tentando ver a Pilar descendo do carro do pai dela. O vidro escuro não deixou eu enxergar nada, e a expectativa continuava subindo. Enquanto isso, os padrinhos entram e você fica ali, quase sozinho, morrendo de ansiedade.

A caminhada até o altar foi um barato. Todo mundo sorria para mim, várias máquinas fotográficas clicando (Assafinho bombando!), os padrinhos sorridentes. Não fez lá tanta diferença o DJ ter errado a minha música. É um momento especial, bem bacana mesmo. E bem difícil de descrever.

Para os convidados, fotógrafos e especialmente para as mulheres, o clímax é sempre a entrada da noiva. O que eu não imaginava (até porque nunca tinha ido a um casamento) é que este momento é o mais emocionante até para o noivo. Você fica ali parado, vendo a mulher da sua vida andando em sua direção, mais linda do que nunca, pronta para dizer que vai ficar ao seu lado para sempre. Não tem mesmo como descrever. É muito forte.

Duro foi me controlar. Queria pular os discursos, trocar logo as alianças, dar um beijo, dizer "te amo", dar logo um abraço apertado e carregar a Pilar logo para a festa.

Enfim, se você é o noivo e está planejando a festa, prepare o coração para horas inesquecíveis. Eu, que fiz um esforço danado para não chorar, deixei escapar umas lágrimas um par de vezes. Mas é o dia do seu casamento. Pode tudo.

A noite

É tanta coisa legal em tão pouco tempo que fica difícil eleger o melhor momento do dia. A festa (leia-se "pós-cerimônia"), com certeza, é um desses grandes baratos. Ouvi dizer que o noivo não conseguia comer nem beber direito, mas não foi o meu caso. Comi de tudo um pouco.

Provei todos os pratinhos (rondelli, carne seca na moranga, risoto de funghi) e ainda comi o filé mignon com molho madeira, uma casquinha de siri, acarajés e vários camarões empanados. Ah, ainda consegui comer duas fatias do bolo (uma branca e outra de chocolate)!

Não sou lá de beber, mas a ocasião pedia e eu estava tão feliz que peguei todos os copos que vi na frente. Refrigerante, água, champanhe e chope. Só não arrisquei a caipirinha, mas o open bar parece ter funcionado. Vi muitas caipirinhas pelas mesas e muitos convidados beeeeeeeem animados, e fiquei feliz pelos convidados.

Também não sou de dançar, mas fiquei na pista enquanto meu tornozelo deixou. Me diverti bastante lá. A foto com as meninas da redação ficou show (alguém manda pra mim, por favor? - nababesco@gmail.com) e a Pilar, então, estava animadíssima.

Imagino que não seja tão fácil aproveitar a festa quando há mais convidados, mas eu curti bastante e recomendo o mesmo a todos os noivos. Dê uma escapadinha das famílias. Arrume uma desculpa, diga que vai ao banheiro (qualquer coisa vale) e vá para a pista. Chame um garçom, peça uma bebida lá dentro e fique por lá. São minutos maravilhooooooosos (como diria Hilton Verdun).

Uma coisa que me preocupava era o limite de 5h de festa (tempo padrão nas casas), principalmente porque faríamos a cerimônia no local e o agito seria reduzido. Felizmente, deu certo. Lá pelas 20h (a festa acabaria às 21h), eu já estava morto de cansado, até porque minhas tarefas do dia começaram bem antes das 16h.

Às 21h, pelo que vi de Assafinho, Ana, Clarissa, Gil Galvão e Dennis, já estava mesmo na hora de encerrar o bufê e o open bar. Rsrs. A Sônia, dona da casa e cerimonialista, não foi rígida com o horário. Saímos de lá por volta das 22h30min, e ninguém reclamou.

Depois de lá, Pilar e eu viemos para o Sheraton (de onde escrevo o texto), mas aí a história foi só nossa.

Aproveito e peço aos convidados que digam aqui, honestamente, o que acharam da festa. O blog, além de tudo, é um guia para nossos amigos (e outras pessoas também!) que vão se casar. Então, sejam sinceros. A Pilar ainda vai postar aqui uma "ficha técnica", com todos os profissionais contratados por nós.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Detalhes de noiva

Neste sábado, fechei a maquiagem com o Daniel!!! Nem adianta olhar o post anterior porque eu não citei o rapaz. Ele é uma indicação da mãe da minha priminha Júlia, a Sandra, que tem passagem com as promessas do mundo da moda. Daniel trabalha em um salão do Leblon chamado Trends e usa produtos Yves Saint-Laurent, MAC, Lancôme e etc. O moço ainda está meio verde, mas faz direitinho o trabalho por R$ 300. O cabelo, vamos deixar o mais natural possível, mas trabalharemos algo com a grinalda e o véu. Ele levará um ajudante e fará o cabelo e maquiagem do povo todo por R$ 170 (para as meninas ele cobrou R$ 40).

O sapato (pasmem!) comprei um feião, mega confortável (todo acolchoado), numa loja barateira (tipo sapataria de bairro) no Leblon. Custou uns R$ 40, mas o pulo do gato é forrar o dito cujo com o tecido do vestido. Fui em um espanhol que mora na Barão de Ubá, próximo a Praça da Bandeira, que fez forração dupla (dois tecidos diferentes), por R$ 120. Ainda vai levar um brochezinho, para dar um charminho.

Assim que fechar a grinalda, passo a ficha completa!