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terça-feira, 25 de dezembro de 2007

"Eu sou um merenguinho"


Ahhhhh!... vestidos... são tantos! Qual escolher? Branco, ivory ou champanhe? Tradicional ou moderninho? Princesinha, tomara-que-caia ou com manguinhas? Tafetá, cetim ou renda chantilly francesa? Oh, Deus! Em tão pouco tempo, jamais pensei descobrir tantos modelos de corte, tecido e caimento. Pior do que toda essa informação, muito útil para minha vida, diga-se de passagem, eu preciso ainda escolher o que vou usar. E rápido! já que muitas casas possuem um mínimo de seis meses para preparar o vestido. SEIS MESES... Ai, queridos... eu já tô no laço!


Toda essa experiência é muito enriquecedora. Catar telefone de loja, marcar hora, preencher ficha, me enfiar em dois, três, cinco, dez vestidos numa hora.... Sinto-me uma pessoa muito melhor! Pior que experimentar esse monte de marshmallow é olhar para o espelho e, em vez de si própria, ver um urso polar. Nada é tão belo! O clímax do momento chega com a vendedora dizendo "Esse modelo que você escolheu, infelizmente não temos o seu número; somente em tamanho menor". Não é bárbaro?! Sábia foi minha nutricionista ao me receitar 45 gotas de preparado de passiflora, melissa e camomila, e me deixar com fome o tempo todo.


É assim que funciona na Tutti Sposa, uma loja lá da Tijuca, e muito bem recomendada pelas jovens senhoras da região. A coleção top de linha deles, da confecção espanhola San Patrick, é fabulosa, mas feitas para manequins enxutinhos. Já os modelos da casa são... digamos.... menos interessantes, como diz o protoclo do Itamaraty.


A procura do vestido continua. Ainda vou visitar muitas outras casas, algumas ainda nesse ano! E na minha lista, não estão somente vestidos de aluguel, mas qualquer possibilidade de me fazer sentir especial, amada e linda!


Feliz Natal!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O símbolo máximo


Se você lê este blog há algum tempo, já percebeu que é uma fase de decisões para o casal. Eis que chega a hora de mais uma dessas duras escolhas: as alianças, o símbolo mais visível e universalmente conhecido da união entre homem e mulher.


E o drama aqui é dos grandes. Há várias mini-escolhas, quer ver? Ouro branco ou amarelo? Meia-cana (aquelas alianças tradicionais, com as bordas curvadinhas, como na foto acima) ou retas (com bordas de esquinas – rsrs)? Design tradicional ou moderninho? Até quanto eu posso gastar? Pilar e eu visitamos várias joalherias neste sábado. Conto aqui um pouco do nosso drama e de uma “descoberta” que fizemos sobre nós mesmos.


No começo, queríamos algo em ouro branco e mais moderno. Um design diferente da maioria, algo com a nossa cara. Primeira parada, Rio Sul. Vimos algumas vitrines e nada nos encantou de cara. Mas Pilar pediu que entrássemos e conversássemos com as vendedoras. Fizemos isso em algumas lojas: começamos pela Monte Carlo e paramos em outras duas, de que não lembro agora o nome (na Vivara, nos deram um chá de cadeira e fomos embora sem nem ser atendidos).


Nada nos deixou empolgados, então partimos de lá para o Barra Shopping. Entramos em algumas lojas até que paramos em frente à H. Stern. Admito que a possibilidade de me encantar com um anel de R$ 2.500 passava pela cabeça e eu relutava em entrar. A pedido da Pilar, topei. Fomos muito bem atendidos (chupa, Vivara!) e vimos mais modelos do que em todas as outras lojas juntas.


Experimentamos várias alianças, algumas com designs bem bonitos mesmo. E acabamos “descobrindo” que o que queríamos, na verdade, era algo tradicional. Com essas alianças modernas nos dedos (vide foto ao lado) nos víamos com um anel muito bonito. Eu ressalto: um anel, não uma aliança de casamento. O forte simbolismo da aliança tradicional (aquela meia-cana, de ouro amarelo) é tanto que acabamos rejeitando as idéias novas que nos atraíam no começo da busca.


Lá encontramos o primeiro par de alianças que gostamos de verdade. Meia-cana, em ouro branco. A dela com um diamante, a minha sem. Um preço razoável, dentro do meu orçamento (os mais modernos eram mais caros - entre R$ 3 e R$ 5 mil).


A última parada foi a Lisht, no Rio Design Leblon, na noite de domingo. E aí complicou. Gostamos de um par liso, de ouro amarelo. A dela com diamante, a minha sem. Mais ou menos o mesmo preço das alianças que gostamos na H. Stern (infelizmente não tenho fotos). E estamos nesse dilema até agora.


E se querem saber, agora percebo que as duas combinações têm a nossa cara. Tradicionais, mas nem tanto. É assim que somos. É como nosso casamento inteiro está sendo planejado...