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segunda-feira, 27 de agosto de 2007

É possível prever se vai dar certo?


Talvez a única desvantagem de se planejar um casamento com antecedência seja o excesso de tempo para pensar no que pode dar errado. Tudo toma uma dimensão exagerada nessa época. Qualquer desentendimento pode levar a uma crise do tipo "será que é isso que eu quero para o resto da vida?". Não há como prever o que será acordar um dia após o outro ao lado da mesma pessoa, administrar crises financeiras, a criação de um filho, etc.

Como, então, saber se vai dar certo? Garantia absoluta, 100%, ninguém tem. A vida em casal, às vezes, me parece tão frágil quanto a bolinha de sabão da foto. Você faz o possível para deixá-la redondinha e perto de você. Do nada, vem um vento e leva ela para longe.

Mas as pistas estão por aí, por todos os lados. Dia desses Pilar e eu estávamos conversando sobre as vidas amorosas de alguns conhecidos e nos pegamos discutindo porque umas relações deram certo e outras não. Um é muito pegajoso, outro gosta de espaço. Um casal tem pouco tempo para se ver, outro se encontra demais. Ele é mulherengo, ela é ciumenta. Ele gosta de esporte, ela odeia. Ele quer sexo demais, ela evita o máximo que pode (pelamordedeus, não estou falando de ninguém específico aqui!).

Nessas horas, a gente começa a perceber porque chegou a saudáveis cinco anos de namoro (faltam 17 dias para nossas bodas de madeira - ou ferro, segundo a Wikipédia). Como diria Guga, "são essas coisas que te dão mais motivação e confiança" de que você está no caminho certo. Aprendemos a ver que, sem notar, driblamos com sucesso obstáculos que costumam incomodar casais em vários estágios de uma relação.

Pilar e eu já não podemos mais para esconder aqueles pequenos defeitos, ocultos nos primeiros meses. Eu não gosto (e não sei) dançar, embora tenha ensaiado um forró em uma de nossas primeiras saídas como namorados. Ela também tem umas manias esquisitas (deixo a ela a tarefa de revelá-las, se assim quiser), mas e daí? Quem define o que é normal ou estabelece regras de comportamento?

Enfim, casamento é um salto de fé, é acreditar que tudo de bom que se vive em um relacionamento pode se tornar ainda melhor. É acreditar que você está pronto para dividir tudo com alguém que se ama e fazer essa pessoa mais feliz. E eu acredito que estou.

P.S.: No próximo post, eu volto a falar sobre a cerimônia.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Done deal!


Após três meses de procura e visitas, finalmente fechamos o contrato. Fomos nesta terça à Casa de Santa Teresa e assinamos o contrato. O casório será lá, dia 15 de junho (no intervalo entre Roland Garros e Wimbledon), um domingo, às 16h.

Nós dois saímos de lá felizes. O lugar é realmente muito bonito, tem uma vista sensacional e se encaixa no que tínhamos em mente desde o começo.

Após muita luta, consegui convencer a Pilar a aproveitar a paisagem para tirar uma foto, uma pequena prévia. A anfitriã, Sonia Leote, nos fez o favor e nos clicou, usando o meu celular. A imagem é esta que está à esquerda do texto.

Do gramado, onde vai ficar o altar, também dá para ver o Cristo Redentor, a nova maravilha do mundo (sorte que o aluguel da casa ainda não aumentou). Coloco abaixo uma foto panorâmica, que eu fiz também com meu celular.


terça-feira, 7 de agosto de 2007

As tais novas fases...

Eu odeio clichês (é verdade que eu odeio muitas coisas) e as tais "novas fases" são um deles. As pessoas insistem em comemorar as novas fases de sua vida. Nem que para isso precisem inventar pretextos, como a dieta-que-começa-na-segunda-feira, o 83º-dia-do-amigo-no-mesmo-ano, um novo-penteado-dois-dedos-mais-curto-que-o-anterior e por aí em diante. Não sou nem muito fã de festas de fim de ano, mas enfim, as "novas fases" estão aí o tempo todo e todo mundo continua banalizando o conceito da coisa.

Embora eu lute contra essas pré-definições que a sociedade quase que impõe, admito que o casamento é, de fato, um novo estágio na vida de uma pessoa. Só consigo imaginar o quão diferente tudo vai ser, e a idéia nunca me foi tão atraente quanto é hoje (mas isso é só porque eu demorei 25 anos para conhecer a Pilar). E, apesar de eu ter demorado para postar neste blog, era por pura falta de algo relevante para acrescentar. Então taqui o primeiro texto.

Aproveitei para postar também uma das minhas fotos preferidas ao lado da Pilar. É pra comemorar a "nova fase" dos preparativos: a escolha do bufê. Ah, eu acabo de me contradizer ao e estou banalizando o conceito de "nova fase"? Tô nem aí. Provar um bufê atrás do outro vai ser booooooooooooooom...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

A parte boa de planejar casamentos

A hora boa chegou: degustação! Marcar com doceiras, boleiras e cozinheiras de toda a sorte para experimentar os quitutes que serão servidos na festa. Para quem está acostumado a festa de criança, sinto dizer que os salgadinhos estão fora de moda. Aparentemente, fritura é altamente calórica, de aspecto pobre e nada nada romântico. Quem tem dificuldade de perder o paladar da infância, não se preocupe: estamos pensando em algo para compensar o salgadinho perdido.

Ao conversar com os chefs (ou pelo menos com as tias que preparam essas bóias) soube que é preciso planejar o buffet como se planeja a festa: "é preciso que as coisas conversem", como diria o Anão (piadinha interna do trabalho). "Se a festa for dançante, o buffet é volante", me avisou um sábio mestre-cuca. Assim, tenho que voltar a estaca zero e definir o mobiliário (que é a primeira coisa que definimos na casa de festa, quando pedimos o orçamento). Só depois de ter o espaço planejado, poderei pensar em organizar a dinâmica do buffet. E eu pensei que era só chegar e comer!...

Ah! se todos os problemas fossem como esses.... Acho que vou abandonar essas idéias de concurso e imprensa para me dedicar a cerimoniais! Como a vida parece bela quando passamos as horas a experimentar buffets... mal posso esperar para começar!

Alguém tem alguma indicação para me dar? Agora é a hora!!!