Se você lê este blog há algum tempo, já percebeu que é uma fase de decisões para o casal. Eis que chega a hora de mais uma dessas duras escolhas: as alianças, o símbolo mais visível e universalmente conhecido da união entre homem e mulher.
E o drama aqui é dos grandes. Há várias mini-escolhas, quer ver? Ouro branco ou amarelo? Meia-cana (aquelas alianças tradicionais, com as bordas curvadinhas, como na foto acima) ou retas (com bordas de esquinas – rsrs)? Design tradicional ou moderninho? Até quanto eu posso gastar? Pilar e eu visitamos várias joalherias neste sábado. Conto aqui um pouco do nosso drama e de uma “descoberta” que fizemos sobre nós mesmos.
No começo, queríamos algo em ouro branco e mais moderno. Um design diferente da maioria, algo com a nossa cara. Primeira parada, Rio Sul. Vimos algumas vitrines e nada nos encantou de cara. Mas Pilar pediu que entrássemos e conversássemos com as vendedoras. Fizemos isso em algumas lojas: começamos pela Monte Carlo e paramos em outras duas, de que não lembro agora o nome (na Vivara, nos deram um chá de cadeira e fomos embora sem nem ser atendidos).
Nada nos deixou empolgados, então partimos de lá para o Barra Shopping. Entramos em algumas lojas até que paramos em frente à H. Stern. Admito que a possibilidade de me encantar com um anel de R$ 2.500 passava pela cabeça e eu relutava em entrar. A pedido da Pilar, topei. Fomos muito bem atendidos (chupa, Vivara!) e vimos mais modelos do que em todas as outras lojas juntas.
Experimentamos várias alianças, algumas com designs bem bonitos mesmo. E acabamos “descobrindo” que o que queríamos, na verdade, era algo tradicional. Com essas alianças modernas nos dedos (vide foto ao lado) nos víamos com um anel muito bonito. Eu ressalto: um anel, não uma aliança de casamento. O forte simbolismo da aliança tradicional (aquela meia-cana, de ouro amarelo) é tanto que acabamos rejeitando as idéias novas que nos atraíam no começo da busca.
Lá encontramos o primeiro par de alianças que gostamos de verdade. Meia-cana, em ouro branco. A dela com um diamante, a minha sem. Um preço razoável, dentro do meu orçamento (os mais modernos eram mais caros - entre R$ 3 e R$ 5 mil).
A última parada foi a Lisht, no Rio Design Leblon, na noite de domingo. E aí complicou. Gostamos de um par liso, de ouro amarelo. A dela com diamante, a minha sem. Mais ou menos o mesmo preço das alianças que gostamos na H. Stern (infelizmente não tenho fotos). E estamos nesse dilema até agora.
E se querem saber, agora percebo que as duas combinações têm a nossa cara. Tradicionais, mas nem tanto. É assim que somos. É como nosso casamento inteiro está sendo planejado...
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