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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Como escolher os padrinhos?

Uma das escolhas mais difíceis está relacionada aos padrinhos. É duro selecionar aquelas poucas pessoas que estarão ali, ao seu lado, na hora da cerimônia. Nem tenho tantos amigos assim, mas vários fatores complicam a decisão. E não tem nada a ver com o presente que a pessoa pode comprar (pelo amor de deus!).

Pilar e eu decidimos que teremos dois casais de padrinhos cada. Não sei dizer exatamente o motivo, mas a sugestão foi dela e eu prontamente acatei. Pois bem. Agora são oito pessoas a escolher. Quatro homens e quatro mulheres. Alguns nomes são indiscutíveis, mas acho que só fechamos os nomes de quatro (os nomes serão anunciados em cerimônia a ser divulgada por nossa assessoria).

O que pesa nessa hora? Eu tenho cá dois critérios básicos:

1) A pessoa deve conhecer os dois. Ou seja, padrinhos que conheçam bem a Pilar e estejam de acordo com a minha decisão de passar o resto da vida com ela. Não é uma regra padrão em casamentos, eu sei, mas é assim que quero. É claro que isso dificulta ainda mais a escolha, já que são poucos os que nos conhecem bem.

2) Os padrinhos precisam estar ali, na cerimônia, felizes e orgulhosos. Não só pela comida que forneceremos de graça na festa que virá em seguida, mas pelo simples fato de presenciarem nosso casamento (essa regra é quase uma conseqüência da primeira).

3) Também quero padrinhos que mantenham contato comigo no dia-a-dia (ou quase isso, já que meus horários e minha anti-socialidade natural não facilitam muito isso). Quero saber que aquelas pessoas ali estarão cientes do que acontece na minha vida (pessoal e profissional).

Isso é só o básico. Outras características pessoais também pesam, embora menos:

4) Ciúme. Nada de emparelhar uma menina e um rapaz se a menina é amiga especial de um segundo rapaz que tem "sérias restrições" quanto ao primeiro rapaz. Tirando a repetição de palavras quase tarantinesca, deu para entender, né?

5) Os casais precisam ter algo em comum. Claro que dá para misturar baunilha e chocolate, mas nada de evangélicos e budistas juntos.

6) Sorte. Casamento é um compromisso muito sério para ser colocado à prova por pessoas, digamos, não muito sortudas. Mas todo cuidado é pouco nessa hora.

É claro que há exceções, a começar pelo primeiro padrinho que escolhi, mas é um caso especial. Meu maior medo, no entanto, é magoar alguém, deixar fora uma pessoa que contava com o tal convite. Acho que isso não acontecerá, até porque são pouquíssimos os amigos mais íntimos, e menos ainda os que nos conhecem bem. Mas nunca se sabe, né? Viu como é difícil?

2 comentários:

Anônimo disse...

Entendi o recado! Sorte não é comigo, pelo jeito! hehhehehehe

Abraços!

Unknown disse...

Amigo, não se preocupe em não decepcionar alguém que esperasse por esse posto importante. Quem, de verdade, tem um sentimento bonito em relação a vcs não ficará triste em não estar em um lugar de destaque; mas feliz, por poder estar por perto em todos os outros dias de suas vidas.
Sempre que pensava na possibilidade de viver isso, me dava um frio na barriga. Agora decidi que, qdo chegar o meu grande dia, escolherei livremente, e quem, infelizmente, não estiver entre os padrinhos, por favor, compreenda, e continue me querendo bem e me tendo como alguém especial.
Consegui me expressar?
Beijinhos.